Em torno dos pátios – Rosny-sous-Bois (93)

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Falar de urbanidade - Diálogo
A ZAC Coteaux Beauclair dá vida a um novo bairro na cidade de Rosny-sous-Bois. O complexo escolar, dominado por habitações, será um quarteirão emblemático. Agarrado à encosta, o quarteirão molda a pendente, abre-se para o céu, abre as vistas e promove a exposição solar. A inserção dos edifícios no sentido da pendente abre naturalmente o projeto à paisagem. Os volumes são concebidos para favorecer e otimizar a luz natural, libertando o eixo Norte-Sul.
As aulas do jardim-de-infância e primárias têm lugar no coração do quarteirão, favorecendo tanto uma exposição solar generosa como uma privacidade em frente à rua. Os terraços no rés-do-chão vão acomodar uma horta pedagógica para os alunos e uma horta partilhada para os residentes. Para além da forte ligação que cria com a natureza, o complexo escolar exprime o trajeto de elevação trazido pela educação, através da imagem da escada que sobe do terraço em direção à escola primária.
Os três edifícios beneficiam de uma orientação Sudeste/Noroeste, permitindo uma melhor organização dos espaços dia/noite. Privilegiamos a presença de espaços exteriores generosos em todos os pisos. As expressões dos volumes e os seus materiais permitem animar as fachadas e dialogar com a escola, através da criação de uma 6 fachada colorida na parte inferior das varandas, favorecendo a criação de um local de aprendizagem lúdico onde os habitantes mais pequenos terão as suas primeiras experiências de ensino neste complexo escolar.^ème fachada colorida na parte inferior das varandas, promovendo a criação de um ambiente de aprendizagem lúdico onde os habitantes mais jovens terão a sua primeira experiência de educação neste grupo escolar.

Falar de infância - Proteger
Trata-se de criar um "ambiente" propício, cheio de amenidade, onde clareza do movimento, qualidade das orientações, higiene espacial se conjugam para oferecer "o lugar da escola".
Em primeiro lugar, tomando como principais condições a segurança e a simplificação da prática diária da escola, organizamos o programa num soco furado. O soco habitado pela escola é aberto com pátios que dispensam ar e luz; à semelhança do «mundo de cima» que responde ao «mundo de baixo», o «mundo de dentro» responde ao «mundo de fora». Como amada em volta de um coração arborizado, a escola protege-se, isola-se dos danos e perigos de toda a natureza.
Em segundo lugar, tomando como condição principal o sol nas classes infantis/primárias, organizamos os diferentes programas de braços abertos em direção aos espaços exteriores. Dois níveis de andar, que integram os espaços comuns partilhados e as suas extensões exteriores, permitem que o sol ilumine as aulas sem ser excessivamente mascarado pelos seus próprios volumes. Esta solução protege o espaço recreativo privado dos incómodos e das vistas desde o espaço público/habitações, estando simplesmente ligado à cidade por terraços vegetalizados.

Perspectiva INUI